Eles usam referências gringas, preocupam-se com as letras, gravam e editam seus próprios clipes e vieram de Curitiba. São indies. Eles tocam na rádio, têm clipes na televisão, refrões chiclete e contam com distribuição nacional. São mainstream.
O Sabonetes parece ser a improvável união entre esses dois mundos aparentemente distantes, o do conglomerado de empresas fonográficas que ditou a moda musical no Brasil nas últimas décadas e o da ascendente cena independente fomentada pela internet e por um público mais crítico.
A banda começou em 2004 como brincadeira entre quatro amigos na faculdade de comunicação social da UFPR. Uma prova desse descompromisso é o nome, inventado às pressas para o primeiro show da banda, no centro acadêmico do curso.
Sete anos depois a brincadeira tomou proporções não imaginadas, como o lançamento de um álbum, mudança estratégica para São Paulo e shows por todo o Brasil. O álbum, também chamado Sabonetes, foi lançado em dezembro de 2010 pelos selos Cornucópia Discos e Midas Music, do renomado produtor Rick Bonadio. Na verdade foi um relançamento das mesmas gravações que a banda havia disponibilizado para download um ano antes, com direito a duas faixas extras e uma arte nova.
O disco foi gravado pelo produtor Tomás Magno nos estúdio Toca do Bandido (RJ) e Máfia do Dendê (SP). Nas 13 faixas, Sabonetes apresenta rocks disco-punk como Nanana e Descontrolada, passa por baladas estradeiras, como Hotel e Onde vai Parar, até as oníricas Boleros e Marcapágina. São músicas com diversas referências estrangeiras, do rock clássico ao recente, mas presença marcante de música brasileira.
Indie ou mainstream, isso pouco importa para os Sabonetes. O que eles querem mesmo é tocar para o maior número de pessoas e poder fazer parte desse grande universo chamado Rock Nacional.
Sabonetes, resenha.
Ganhei o disco dos Sabonetes em meio a um monte de outros discos promocionais , estava em Sao Paulo voltei para o Rio no dia seguinte estava com o carro estacionado no aeroporto , chovia pesado , com a chuva o transito ficou parado e eu comecei a ouvir a serie de discos novinhos.
Botei o primeiro , nada demais , botei o segundo , cantora de MPB meio chata, só regravaçoes obvias. O terceiro era um disco de uma banda igualzinha ao Los Hermanos , haja paciencia.
Quando botei o Sabonetes fiquei feliz por estar no transito e ter o tempo que as vezes nao tenho de escutar um disco bom de uma banda nova , do inicio ao fim.
E vai bem do inicio ao fim , a voz desesperada de Artur , os arranjos , a base as guitarras seguram a atenção , a produção de Tomás Magno , pupilo de Tom Capone , hoje pra mim um dos melhores produtores na ativa.
Se voce nao ouviu , voce nao sabe o que está perdendo.
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