A banda AMOR E RESTOS HUMANOS surgiu em 1998 na pequena cidade de Arambaré, no interior gaúcho. Após o fim da banda The Worms, devido a saída do guitarrista Dilnei Cunha , os remanescentes Eduardo Castro (vocal/baixo) e Anderson Altíssimo (bateria) procuravam por um guitarrista que se encaixasse no perfil da banda, ou seja, alguém que gostasse de rock n` roll, delinqüência, cerveja e que de preferência soubesse tocar alguns acordes. Mas onde encontrar um sujeito assim numa cidade mais propensa a gaudérios ,pescadores, fofoqueiros e politicuzinhos ? Quando os dois já estavam desistindo e cogitando a possibilidade de substituir a guitarrista por uma motosserra, eis que surge Geraldo Fernandes, um garoto meio maluco e exímio instrumentista autodidata que vindo de Porto Alegre viria morar definitivamente em Arambaré. Dês de o inicio a exemplo da banda anterior dos integrantes, o empenho foi concentrado em criar musicas propias e tentar se distinguir da pasmaceira característica das bandas do interior . Influenciados por psicodelia de garagem, punk e pós punk, folk rock, power pop e outros estilos, já passaram a criar suas propias composições , além de fazer eventuais shows na região. Mais tarde resolveram incorporar um outro guitarrista para preencher os buracos deixados na hora dos solos, já que o equipamento sempre foi mais do que precário . Diego De Leon assumiu a guitarra base, sendo logo substituído por Gean Lima , esta formação seguiu tocando de graça em botecos, garagens e casinhas dos fundos de seus integrantes até fim de 2001, começo de 2002, quando após a mudança de cidade dos integrantes Anderson e Gean , deu uma congelada sem jamais decretar um fim oficial. Eduardo e Geraldo seguiram dedilhando seus instrumentos e queimando mato, mas preferiram não usar o sagrado nome Amor e Restos Humanos. Após um ano de depressões profundas por parte de fãs e propostas milionárias, a convite de Toni Gonçalves(guitarra) e Roger Gonçalves (bateria), dois primos oriundos de uma formação de death metal (?!) , resolveram unir forças e retomar para o bem da humanidade com a banda tocando as antigas canções e criando novas , mantendo sempre o estilo de pretensão “avacalhada” e despretensão predestinada. De lá para cá vem fazendo shows em Porto Alegre, tais como no festival da diversidade no Auditório Araújo Viana, no bar 8 e 1/2 em festas da UFRGS e em outros lugares , entre 2003 e 2004 gravaram oito faixas no Ritual Room studio em Camaquã e em setembro de 2004 mais seis faixas gravadas ao vivo no Dham studio em Porto Alegre. Dês de então, convictos de suas inúmeras qualidades musicais e antropológicas aguardam o despertar de um novo dia , quando a humanidade enfim se renderá aos seus pés.
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